“Existem coisas que nos chegam de surpresa, enchem nossa alma qual represa e perguntamo-nos, então, sobre o que fazer. Por vezes, tu te sentes surpreendido por algo nunca dantes imaginado, mas que tem te acontecido e que de ti demanda um posicionamento claro, firme, seguro e sereno. Exige-se de ti viver de forma consequente. Nem sempre consegues compreender a natureza e a dimensão de muitos acontecimentos e pergunta-te: e aí o que fazer ou onde proceder? Como ser firme, seguro e sereno, apesar de sermos tomados pela natureza de um fato que de todo não compreendemos? Por vezes, tu te percebes dividido entre o uso da liberdade e a responsabilidade pela consequência de qualquer escolha feita em determinado momento. Em momentos de inquietação, sobretudo quando os sinais são pouco claros, convém aquietar-te (numa linguagem popular: deixar a poeira assentar e, depois, ver melhor para poder decidir como será). Melhor é que não te precipites, porque se vieres a quebrar o que ainda resta, será difícil, outra vez, recomeçar.”
(Pe. Airton)