2 de agosto de 2017
servos da terra

“Evita que, por um impensado momento, inicies um período de longo sofrimento. Se tens dúvidas, convém não ultrapassar. Sem objetivos claros, é vão iniciar qualquer caminhada. Em alicerce seguro, firme e sereno tu precisas tomar decisões; mas, acredita, há certas coisas cujo sentido só compreenderás ao longo do tempo. Quanto a ti, vale esta exortação: pensa, primeiramente, onde queres chegar e não faças concessões, ao longo do percurso que irás iniciar. Não te esquives, por vezes, de fazer paradas, a fim de avaliar se, aonde chegaste, tem correspondido àquilo que já preparaste. Aprende com anteriores momentos. Volto a dizer o que já disse recentemente: estás prestes a iniciar um novo momento, fica atento a resquícios do passado que contigo não podem mais continuar. Não podes viver, em momentos posteriores, a repetição de um passado. Volto a dizer: uma nova oportunidade te está sendo dada.” (Pe. Airton)

1 de agosto de 2017
servos da terra

“Se eu falar, a minha dor não cessa, e, calando-me eu, qual é o meu alívio? […] Pois estou prestes a cair, e minha dor é permanente.” (Jó 16, 6; Sl 38, 17)

Se alguém te perguntasse: “afinal de contas, o que te faz, por vezes, sentir-te como os que vivem ou estão à revelia?”, o que responderias? O que marca a dor? A dor marca um tempo, feito de um antes, durante e um depois. Por quais vias a dor deixa marcas? Por acontecimentos vividos ou até por aqueles sentidos, embora fantasmados. Por quem a dor é admitida? Por quem lhe tenha dado espaço. Assim, ela se torna instalada. Se alguém já disse que “o melhor da vida é viver na gratuidade”, por que há quem se destine a renovar o espaço da dor ali onde ela mais intensamente tenha sido marcada? Exemplo: por que renovar, em atos constantes, o traço da dor do que já se deveria ter superado? Que marca é esta, cuja releitura reiteradas vezes está sendo formalizada? Não haveria nisso uma “curtição”, algo da ordem de uma morbidez cultivada? Por que dessa marca não consegues te distanciar? O que tenha sido marcado, por um tempo, não seria já o momento de fazer ultrapassagem? O que se há de fazer para que, ao menos, uma lição da dor se obtenha, ao invés de renová-la ao longo dos próximos acontecimentos? Por que se diz que a dor educa e até salva? A educação que passa pela dor encontra na sua superação qual motivação? E quem da dor é detentor encontra nisso qual valor? Se a dor é inerente à humana condição, é preciso encontrar um lugar onde ela não se torne um elemento balizador, orientador de toda uma vida em tudo que essa vida queira realizar. Se a dor tem seu lugar, que seja isto preciso e bem específico, a fim de que ela não ganhe uma dimensão maior do que a que lhe é devida. O que não concerne à dor é o que mais ao homem é devido. Não fomos criados para sofrer ou não sofrer, mas para viver com dignidade. Criados fomos para amar, embora por amar possamos também sofrer. Por que marca a dor? Por quem a dor é marcada? Por que se diz que a dor educa e até salva? Se a dor tem seu lugar, convém que este seja bem preciso e específico, repito, e que não faças dela um elemento norteador do que na vida tens de mais caro, pois isto não faria, para viver, nenhum sentido.

(Pe. Airton)

1 de agosto de 2017
servos da terra

“Se, em alicerce seguro, a tua esperança estiver firmada, atravessarás este tempo, esta estação. Confia. Outra vez, digo-o: cada fase da vida tem sua duração, seu encanto, sua dor, sua lição. A melhor parte de tudo o que te acontece és tu mesmo. De que te adiantaria, depois que tudo viesse a passar, se de ti não restasse nada mais, senão consequências sofridas, marcas indeléveis de todo o acontecido? Afinal de contas, de que isto haveria de te adiantar, se és a melhor parte de tudo o que te está acontecendo? Vive este momento, enquanto possível, com serenidade; tira disto uma lição e não repitas, a partir daqui, erros de teu passado. Considera que uma nova oportunidade te está sendo dada; aprende a lição. Confia Naquele que toda confiança e liberdade já te concedeu e não venhas a tropeçar em teus próprios pés, desdizendo todas as coisas em que tu sempre acreditaste e pelas quais o melhor que há em ti sempre viveu.” (Pe. Airton)

Multimídia Terra

Instagram @padre_airton
[jr_instagram id="2"]
Visitas
Muitas das imagens do nosso site vem de fontes diversas, sendo em sua maior parte externas e muitas não autorizadas. Nenhuma das fotos pertencem ao Portal da Fundação Terra, a menos que sejam creditadas. Se alguma foto de sua autoria estiver no nosso site e você desejar sua remoção, favor enviar um email que prontamente a retiraremos do ar. Obrigada. Pictures for this blog come from multiple sources. None of the pictures belong to us unless otherwise noted. If one of your pictures is on the site and you want it removed please write to us. Thank you.