“Toda vida nossa, neste tempo que estamos vivendo, é uma oportunidade que o Pai, em sua bondade, dá-nos, para que se possa, no amor, ir crescendo, amadurecendo. É verdade que, ao longo de uma caminhada, percalços existem, pontos, elementos a serem transportados; outros a serem superados existem também. É preciso não se deter, demasiadamente, em determinado momento, para não se perder a graça e a beleza do encanto e da novidade que haverá em posteriores momentos. Todavia, não se podem queimar etapas. É preciso saber o quê, como e quando convém. Nada demasiadamente; nem além, nem aquém. É preciso ter a palavra certa, a palavra medida certa no momento de agir, para que os fins dantes almejados não sejam alijados. No bem, há que se persistir, para não se arrefecer e querer desistir. Contudo, não se pode forçar e pedir de quem não possa dar. Não se pode cobrar de quem não possa pagar. Não se pode exigir de quem nem saiba para onde ir.” (Pe. Airton)
“Se tu tiveres medo em relação ao Senhor significa que tu não confias, inteiramente, em Seu amor. Se tu ages com duplicidade, hipocrisia, o Senhor não poderá ser apresentado, nem representado, em teus atos. Se tu tens uma maneira de ser que não corresponde àquilo para o qual foste chamado, não há nenhuma ação que tu venhas a realizar que seja por Deus aprovada; tu não farás justiça àquele que abraçaste como teu Senhor. Se não te portas com dignidade, tua vida não será a expressão do amor de ti desejante desde toda a eternidade. Quando tu te aproximas do Senhor, já sabes que enfrentarás provações, mas ninguém é tentado para além de suas forças. Por isso, confia naquele que te fez seu enviado; não tenhas medo de lançar-te adiante, acreditando que tua realização estaria em encontrar em tua vida maiores facilidades. Se existe algo que te pesa, atualmente, mais pesarás a outros quando conhecerem que tu não expressas o zelo que deverias ter a Jesus. Tu te tornarás pesado e, querendo viver sem cruz, uma maior haverás de carregar – uma cruz sem Cristo – porque estarias querendo um Cristo sem cruz.” (Pe. Airton)