“Aos poucos, vamos esvaziando a alma ou a mente daquilo que com Deus não pode combinar, a vida vai tomando um rumo diferente daquele que até então vinha seguindo, e, sendo obra do amor que nos está acontecendo, mudanças vão surgindo, o nosso coração vai antevendo, e a mente vai intuindo que algo de novo está surgindo, um novo tempo está começando. A esperança, que, de nós, andava tão afastada, vai voltando ao ponto de onde nunca deveria ter partido, a mesma que, em nós, aceitamos, para aí fazer morada. Dela, parte a alegria de viver que, por um tempo, andava de nós, afastada, por razões que à esperança eram estranhas, aquelas que, aos poucos, foram se distanciando. Como as primeiras chuvas que irrigam os campos, a alegria vai voltando, e aquilo que antes inquietava o nosso coração vai cedendo lugar à esperança, que, novamente, em nós, vai habitando.” (Pe. Airton)