“Se preciso for, eu me curvarei para que os ventos fortes possam passar e eu volte à posição inicial, até para agradecer a graça de ter sobrevivido ao inesperado deste, daquele ou de qualquer acontecido. Se preciso for, eu hei de resistir para não negar o que eu tenho de mais importante, mais valioso, que me deu razão para viver até aqui. Se preciso for, eu estarei permanentemente firme, seguro e sereno e não negarei, mas confirmarei, em atos e com a própria vida, aquilo que me faz ser, em tudo, permanente. Se for possível ou preciso serei flexível acerca de como fazer, salvando os princípios; serei flexível a fim de que, em tudo, a unidade possa se manter. Não radicalizarei, flexibilizarei alguns elementos acerca de como proceder para que a unidade seja em nós mais permanente. Serei irredutível com os princípios nos quais eu acredito, aqueles que tenho como valores básicos, imutáveis, permanentes e os defenderei com o meu modo de ser, em atos e palavras; por causa deles irei dialogar, irei testemunhar, servir, anunciar. Serei inflexível na manutenção dos princípios, alicerce seguro, nos quais toda minha vida pode se alicerçar. Serei suave quando tiver de repreender, quando tiver de exortar e aconselhar. Serei verdadeiro em tudo que disser e fizer. Serei constante mesmo na dor, serenarei os ânimos se preciso for, mas manterei em tudo que fizer a chama constante do amor misericordioso que me conquistou.“ (Pe. Airton)