“O que, na verdade, passa-se contigo é que, sendo tu um ser de procura, tu és passível de encanto ou desencanto, encontros ou desencontros. O que tu precisas fazer é admitir que, enquanto ser de falta, podes tanto achar quanto perder; que aquilo que te faz buscar é algo que já se inscreve dentro de ti, dizendo que isso é possível encontrar porque, em algum lugar, está a existir – ao menos, dentro de ti. O desejo mais íntimo que tu percebes dentro de ti nasceu de uma busca de vir, tu mesmo, a ti te encontrar, pois não é somente no encontro com o outro que se dá o encanto, mas, porque, ao encontrar aquele que responde também por certo encanto, tu percebes que consegues te encontrar. O encanto se produz tanto pelo encontro que remete ao lado de lá, quanto ao encanto que remete ao encontro daquele que se achava faltante do lado de cá. Sendo tu um ser de falta e em algum momento vindo tu a te encontrar, aquele que propicia o encontro de ti contigo mesmo responde pelo primeiro encanto de perceberes que tu integrado pode ser ou estar. Como um ser integrado por inteiro, tu te colocas na posição de quem é verdadeiro para, verdadeiramente, amar. Pois, enquanto estiveres dividido, o outro pode vir com todo o seu encanto, com toda a sua inteireza; tu, porém, tu continuarás dividido, um pé lá e outro cá. O encanto do encontro que o outro lado de lá venha te trazer não será suficiente para te fazer integrado, se tu próprio não estiveres, por tua vez, por inteiro no momento em que te estiver sendo dado. Por isso, todo encontro só acontece com seres que cessam de estar divididos. O que faz o encanto do encontro é que o entrecruzamento dos dois pontos fecha uma brecha dos dois lados em algum ponto e produz um encontro apesar das marcas do que, até então, tem acontecido. Mas, se isso não viesse a produzir, tu poderias te perceber imensamente sendo amado aqui e, interiormente, dividido de ti mesmo, pelo lado do outro que se coloca para além de ti.” (Pe. Airton)
“Farei chegar aos Céus que espero o momento da revelação de Deus em minha vida, como quem espera as primeiras chuvas que chegam à terra e pelas quais há muito se ansiava.
Eu peço ao Senhor a graça de que ele serene os ânimos, como as primeiras chuvas vêm serenar o calor e trazer esperança à terra; que ele traga quietude na turbulência e que, com as chuvas, voltem os pássaros a ocupar os antigos ninhos deixados.
Que os desertos surgidos ao longo da estiagem possam, novamente, ser povoados.
Que o Senhor, que me acompanha e que me conhece, mande a sua graça sobre mim, para os lugares áridos, desertos, em qualquer instância de minha vida, de minha personalidade ou pessoalidade.
Que sua presença tão esperada, tão almejada, chegue e refrigere esta minha alma cansada, abatida, açoitada.
Que o Senhor faça o seu orvalho descer sobre nós.
Que nós possamos conhecer, após contínuos entardeceres, uma manhã serena, um dia tranquilo, dias tranquilos em continuidade, até em recompensa a toda a dor suportada, a toda a espera promulgada, encerrada com a presença do Senhor que vem para ficar, para junto de ti estar, para não mais te deixar.
Pois, Ele é o Senhor: o santifica a dor, o restaura a dor, o modera a dor; o salva a dor.
Eu vou pedir, novamente, ao Senhor, que ele orvalhe sobre mim, refrigere a minha alma e não me deixe largado assim.
Que eu possa exultar, alegrar-me tão simplesmente ou até sobretudo pela graça da filiação, a graça de saber que, acima de tudo, há um Pai que está nos Céus e que me deu o seu Filho como irmão.”
(Pe. Airton)
Ajuda-nos a fazer a ceia de Natal para 2.500 pessoas!
Em sete dias, será a grande ceia de Natal dos mais pobres entre os pobres da Rua do Lixo, Arcoverde/PE.
Ajuda-nos.
Será uma verdadeira comemoração ao nascimento da Criança que nasceu pobremente na periferia de Belém.
Ficaria muitíssimo agradecido se tu divulgasses este momento entre os teus amigos nas redes sociais.
Ainda falta muito, com tão pouco de ajuda, para esse grande ceia de Natal.
Se possível, vem festejar conosco o nascimento de Jesus na Rua do Lixo.
Com todo meu zelo e atenção,
Deste teu servo,
In Christo,
Padre Airton Freire.
Ajuda-nos!
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