“Agora, comigo, se possível, reza assim: ‘Se for para construir, eis-me aqui. Se for para continuar, faço-me disponível, mesmo que para isso há muito tenha eu ainda que renunciar. Se for para enfrentar, eis-me aqui; dá-me, contudo, tua graça; sem ela, eu sei que fracassarei como tenho fracassado, e disso bem sabes como bem sei. Em tudo, assiste-me; sou fraco. Se for para negar o que não corresponda ao amor em que quero viver, pronto estou. Leva-me, pois, aonde, sozinho, não posso ir; faze-me enxergar o que, sozinho, eu nem consigo ver. Se for para perdoar, que seja na condição de recomeçar. Estão em mim o querer e o desejar, mas, tu bem sabes, nem sempre me percebo com forças suficientes para executar. Está em mim o planejar e até o executar; quanto ao prosseguir, por vezes, faltam-me forças, condição externa, possibilidades internas, de levar adiante tamanha obra. Mesmo que por ela eu tenha optado e a ela, inteiramente, tenha me dado, maior do que eu sou é esta tua obra pela qual optei, que me confere sentido e pelo qual vivo e viverei. Por isso, eis-me aqui e peço-te que possa eu recomeçar, em razão de tua confiança, no desejo de acertar. Dá-me a graça da fidelidade. Tendo-te junto a mim, eu me sentirei apoiado se forças me vierem a faltar. Sem ti, não levarei adiante o que tiver iniciado; sem ti, nada terá continuidade. Vindo eu a cair, deixa-me recomeçar a partir do ponto em que a quebra tiver se dado; permite-me reconstruir-me a partir de onde qualquer descontinuidade tiver havido. Restabelece-me a unidade contigo, muito mais do que os meus atos tiverem feito de tua verdade desmentidos. Bem maior do que qualquer erro praticado é o bem que contigo, a partir de agora, poder-se-á realizar. Por isso, eu te peço: dá-me a graça da confiança a fim de poder recomeçar. Eis-me aqui!” (Padre Airton)
“Agradecido sou e, ad infinitum, a Ti, serei, por me teres, do nada, chamado-me à existência. O que eu fizer não será suficiente, ainda aqui, para Te agradecer. E assim procurarei fazê-lo, enquanto viver.” (Pe. Airton)
Agradecidos somos nós, por tua vida Pe. Airton! Feliz aniversário!
“Concede-me a graça de viver em tua presença e outra coisa de mim não fazer senão ser para ti o que tu me inspiras pela via da consciência. Que meu querer seja teu querer, que meu desejar seja expressão do teu querer e desejar; que eu ame aos teus da forma como tu me amas e, amando a ti, ame, também, aqueles que me deste e que são teus. Faze de mim o que de mim quiseres. Dá-me, contudo, para isso, a graça. Depois envia-me, dispõe de mim até o tempo que eu te convier. Amém” (Pe. Airton)