“O pedido que te faço hoje, e para o ano que vai começar, é que tu intimamente hoje te consagres a verdade. Aqueles que são consagrados a verdade não serão decepcionados. Que os teus atos revelem a verdade de Deus. Que os teus atos revelem o que de melhor em ti trazes. Isto é o que não pode nunca ser negociado, nem objeto de compra nem de venda. A verdade é o que resplandece em atos que mesmo não falas; eles gritam e não se calam. Tu precisas ser um ser consagrado à verdade que é Cristo Jesus. Mesmo que nada viesses tu a dizer, o teu estilo de vida, a tua forma de ser, mostraria, na verdade, aquele em que tu crês. Vale mais o que tu mostras com atos do que o que de ti poderia se dizer, ou outros poderiam bem ou mal dizer.
Os teus atos revelam em quem tu acreditas. Os atos revelam os valores que tu cultivas. Nenhuma mentira prossegue da verdade. E a verdade é Cristo Jesus. A verdade é Nosso Senhor.
Naturalmente, luzes e sombras tu experimentas ao longo dos anos; nem sempre fazes o que queres, por vezes fazes o que nem desejas. Tu, por vezes, te percebes contraditório entre o que queres alcançar e o que vens a realizar. Todavia, Santo é Aquele que te criou e que te chamou para que, purificando-te crescentemente, tu possas viver um estilo de vida coerente com Aquele que por ti, definitivamente, já optou.
Consagra-te a verdade. Que a tua vida seja a verdade. Não compactue com o dolo, com o dolo transviado, modificado. Não compactue com o que não se coaduna com a verdade, porque aquele que comete um erro, leve ou grave, fica a dever na mesma proporção ao mal ao qual passará. Aquele que comete um erro, em menor ou maior gravidade, fica a dever este mal na mesma proporção em que tiver praticado. Que o Senhor purifique os teus atos e as tuas motivações, a fim de que o que disseres e o que fizeres revele, na verdade, a pureza das tuas intenções. E, dessa maneira, cultuarás o teu Pai que está nos céus. Dessa forma, crescerás em credibilidade, e aqueles que por viverem contigo haverão de dizer:
‘Na verdade, aí está presente alguém que é verdadeiro, em quem não há falsidade’.” (Pe. Airton)