“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, se não por mim.”
(Jo 14 ,6)
(Des)caminhos, na vida, são passíveis de acontecer a cada vez que a tua esperança for açoitada, a tua fé se tornar enfraquecida, e o amor em ti começar a fenecer.
(Des)caminhos começam a acontecer quando tu cedes espaço à ilusão, quando tu açoitas a esperança e começas a caminhar à contramão.
(Des)caminhos começam a acontecer quando o melhor que há em ti se perde e, por isto, mesmo vivo, começas a morrer.
(Des)caminhos começam a acontecer quando tu fazes concessões, essas que mudam o rumo e a direção de um plano traçado por ti e para ti.
(Des)caminhos começam a acontecer, mesmo nos ganhos, quando perdes a alegria de viver, um sentido para nos ideais de antes ainda permanecer.
(Des)caminhos começam a acontecer quando tu cedes espaço ao que não podes dar continuidade; quando, mesmo estando entre os teus, tu não te sentes mais à vontade.
(Des)caminhos começam a acontecer quando, apesar de tudo, não sabes mais como, por onde ou por que no bem ainda proceder.
Quando tais coisas vierem a acontecer, é tempo então de parar e retomar o amor primeiro, como necessidade imediata pela qual haverás de te balizar.
Dá um tempo a quem todo o tempo já te deu.
Toma aquele que te ama desde toda a eternidade como tua principal prioridade e, por nada nem por ninguém, venhas dele a te afastar.
Que ele ocupe o teu pensamento em todo e qualquer momento.
Que ele seja tua mais cara e grata companhia.
Estando com ele, não caminharás à revelia.
Por ele, não trocarás a noite pelo dia.
(Des)caminhos começam quando, de concessão em concessão, tu rumas para outros rumos, tomando outra direção, e o que nem esperavas antes começa a te acontecer.
Só Um é o caminho. Só Ele é vida. Só Ele é verdade. Fora dele, é morte, é descaminho, é mentira.
(Pe. Airton Freire)