“Apresenta aos teus, com simplicidade, a verdade; aquela que resulta de tua experiência com aquele que te escolheu e te fez amado; aquele que já te revelou ser ele o primeiro nesta obra interessado. Apresenta, pois, a outros esta experiência, a ti confiada. E, a partir daí e da força que ele te conceder, tu poderás retomar deonde houver parado. Tu poderás levar a outros, novamente, a crer. “
(Pe. Airton Freire)
A Eucaristia nos recorda a primeira aliança. Ela representa o sinal perene do amor de Deus. Nela toda a humanidade é salva pelo amor. Ela significa amor e produz amor. E o amor é o coração da Igreja.
“Por esta razão, toda a mudança que, verdadeiramente, precise ser feita, terá, necessariamente, que passar pela mudança do coração.”
(Pe. Airton Freire)
Aos Grupos da Terra:
MA, PI, CE, PE, AL, BA, MG, ES, Marseilles, Londres e Estados Unidos
“Não vos deixarei órfãos; Eu voltarei a vós!” (Jo 14,18)
A quebra da unidade interna pode acontecer quando, de repente, ou já previamente avisado, alguém se vê num momento de descontinuidade acerca do que nem queria que viesse a acontecer. Por alguns fatos, pode alguém ser surpreendido; sobre outros, por meio de sinais, já poderia ter sido avisado. Acontecimentos falam; precisam ser ouvidos. Internos são os movimentos da alma. Sinais externos precisam ser lidos, como um texto do qual emergem recados. Uma determinada tendência de encaminhamento em uma precisa direção, quando começa a acontecer, pode resultar em algo (in)desejável de que é possível ainda precaver-se. A tendência de teu coração mostra também o que, internamente, há em mutação. Está em ti, afinal de contas, decidir. Informações tu podes ter, mas a ti, tão somente a ti, compete a última palavra, o encaminhamento do que te concerne vir a acontecer.
Para tomar posição, terás, por vezes, que contrariar certos elementos, transitórios ou permanentes, interna ou externamente, malgrado lhes esteja afeito o teu coração. Pode acontecer, contrariamente, então, ser preciso afastar-te ou aproximar-te de coisas que, malgrado valiosas sejam, (in)devidas são acerca do prioritário que tem sido e ainda há ser (e, se de ti depender, será?).
Oásis em meio a desertos, há de se encontrar. Eles lá estão. Importante é tanto partir quanto ficar. Preciso é ter claro o objeto do que se queira discenir. Prós e contras, em tudo, sempre haverá. Exteriormente a ti, estão ou até podem vir a estar. A questão que se coloca é esta: tu precisas administrar-te interiormente a fim de administrar-te exteriormente e não deixar, em nenhuma situação, indevidas arestas, como aquelas em que te arriscas neste presente. Pressentes?
Pe. Airton Freire