“Deus rejeita todo privilégio, todo monopólio. Para mim tudo que não possa ser dividido com as multidões é tabu. Para mim tudo aquilo de que as massas não possam participar é usurpação de um direito natural que todos os filhos de Deus têm, porque nasceram em iguais condições. É preciso propiciar às pessoas o que nós próprios queremos usufruir. Do contrário, se desses elementos básicos não viermos a cuidar e não quisermos defendê-los, grande pecado contra Deus estaremos cometendo, e de nada irá nos adiantar o culto do qual viermos a participar.”
Pe. Airton Freire
(Texto do Livro “Conversando com Padre Airton, Vol. II”)
“O amor à verdade haverá de te levar a um sentido naquilo que, da mesma verdade, são seus primeiros derivativos: a solidariedade, o compromisso. A verdade fará ver que, sem solidariedade, muito longe não se pode ir. A verdade e a solidariedade de um com o outro tornam possível e passível de sentido a existência de cada ser que, em plenitude de sentido, queira viver.”
Pe. Airton Freire
(Texto do Livro “Conversando com Padre Airton, Vol. II”)
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“Convinha que aquela que no parto manteve ilibada virgindade conservasse o corpo incorrupto mesmo depois da morte. Convinha que aquela que trouxe no seio o Criador encarnado, habitasse entre os divinos tabernáculos. Convinha que morasse no tálamo celestial aquela que o Eterno Pai desposara. Convinha que aquela que viu o seu Filho na cruz, com o coração traspassado por uma espada de dor de que tinha sido imune no parto, contemplasse assentada à direita do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse o que era do Filho, e que fosse venerada por todas as criaturas como Mãe e Serva do mesmo Deus.” (S. João Damasceno)
O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi solenemente proclamado pelo Papa Pio XII no dia 1º de Novembro de 1950 e sua festa é celebrada no dia 15 de Agosto:
“Cristo com a própria morte venceu a morte e o pecado, e todo aquele que pelo batismo de novo é gerado, sobrenaturalmente, pela graça, vence também o pecado e a morte. Porém Deus, por lei ordinária, só concederá aos justos o pleno efeito desta vitória sobre a morte, quando chegar o fim dos tempos. Por esse motivo, os corpos dos justos corrompem-se depois da morte, e só no último dia se juntarão com a própria alma gloriosa. Mas Deus quis excetuar dessa lei geral a bem-aventurada virgem Maria. Por um privilégio inteiramente singular ela venceu o pecado com a sua concepção imaculada; e por esse motivo não foi sujeita à lei de permanecer na corrupção do sepulcro, nem teve de esperar a redenção do corpo até ao fim dos tempos.
Ó Virgem Imaculada, Mãe de Deus e Mãe dos homens, cremos, com todo o fervor de nossa fé, em vossa assunção triunfal em corpo e alma ao céu, onde sois aclamada Rainha por todos os coros dos anjos e todas as legiões dos santos, e a eles nos unimos para louvar e bendizer o Senhor, que vos exaltou sobre todas as demais criaturas, e para vos oferecer as expansões da nossa devoção e do nosso amor. Cremos que, na glória, onde reinais, revestida do sol e coroada de estrelas, sois, depois de Jesus, a alegria e o júbilo de todos os anjos e de todos os santos. E nós, desta terra onde somos peregrinos, confortados pela fé numa futura ressurreição, volvemos nossos olhos para vós, nossa vida, nossa doçura e nossa esperança”.
(Constituição Apostólica do Papa Pio XII “Munificentissimus Deus”, 1950)