15 de fevereiro de 2018
servos da terra

“Caminhemos ainda? Certamente, mas só em Deus (cf. Sl 62-61). Por que só em Deus? Porque é a partir dele que eu adquiro as forças de que eu necessito para enfrentar as lides de cada dia; é a partir dele que eu adquiro a confiança que supera em mim toda a ânsia. Por que só em Deus? Porque se nele eu não estiver, eu sei que, se muitos vierem a me deixar, com ele eu permanecerei, ele comigo estará e com ele eu sempre estarei. Por que só em Deus? Porque os últimos passos da minha vida é para ele que eu dirigirei, os últimos momentos de minha vida é para ele que eu endereçarei, os últimos passos para ele encaminharei. Por que só em Deus? Porque estando com ele eu tenho a certeza de que não serei confundido, de que pelos espaços da ilusão eu não serei atraído. Porque é o Senhor que me livra do laço do caçador, é o Senhor que faz mudar a sorte dos seus, não como um favor, mas para que, a partir dos seus, possa surgir de sua boca um canto, uma palavra, uma expressão de louvor. Por que só em Deus? Porque ele é, e ele tão somente, é o autenticamente permanente. Só Deus é absolutamente fiel e consequente. Porque, antes que eu viesse à existência, ele já me tinha em sua mente. Por que só em Deus? Porque, estando nele, a minha vida ganhará sentido e, mesmo enfrentando percalços, não viverei a dolorosa sequencia de ditos e desditos.” (Pe. Airton)

15 de fevereiro de 2018
servos da terra

14 de fevereiro de 2018
servos da terra

“Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome.” (Mt 4, 1-2)

“Por que nós jejuamos? Jejuamos por vários motivos, é número 3.
O primeiro, porque o Senhor Jesus nos disse que certas coisas só são resolvidas no jejum e na oração.
Segundo motivo: Nossa solidariedade com os que passam fome. A gente é solidário com aqueles que são privados de alimento, quase sempre. Por isso, o fruto do nosso jejum há de ser distribuido entre os mais necessitados.
Terceiro motivo: Que a gente possa sentir no corpo o quanto a alma se ressente quando se afasta do seu alimento, que é Deus. Por esse motivo, ou pelo menos por esses três motivos, é que nós jejuamos. Jejuar não é passar fome. Jejuar é um gesto religioso, uma atitute religiosa, uma oferenda de si mesmo a Deus.” (Pe. Airton Freire)

“O jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: “Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes.” (Papa Bento XVI)

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