“Os que não perdoam acumulam em si uma matriz de sofrimento, vivem seus dias a partir do negativo de um momento. Os que não perdoam veem fluírem seus dias pelas vias do desalento. Aquele que não concede o perdão faz do seu próprio querer um ato de negação. É preciso curar as feridas, estancar a sangria, assumir a vontade de não mais viver à revelia. É preciso tentar refazer-se por atenção ao bem que tenha ficado rasurado. É possível viver na verdade, mesmo que, para tanto, um preço tenha de ser pago. Aqueles que perdoam não vivem à toa; refazem-se a partir de dentro, e não trocam a alegria por descontentamento, não privilegiam, negativamente, nenhum momento.” (Padre Airton)
”Those who don’t forgive build up within themselves a matrix of suffering, they live their days from the negative standpoint of a flashy moment. Those who will not forgive see their days go by with discouragement. He who refuses to forgive denies his own will. One must heal wounds, stop the hemorrhage, decide not to go on living at random. One must try to remake, to correct whatever damage may have spoiled what good was done. It is possible to live in truth, even if one must pay a price to do that. Those who forgive don’t live at random; they restore themselves from inside, and don’t trade their joy for unhappiness; they won’t choose to be negative at any time.” (Father Airton)