Silencioso e terno percebo-te.
Avesso a todo o barulho, a toda a arrogância.
Tu, que criaste tufões e relâmpagos, estás, porém, na brisa.
Tu, que dominas os abismos, estás no que é fraco.
Tu, que sondas pensamentos e intenções, és, todavia, sabedoria dos humildes.
Tu, que és Senhor e Deus, assumiste a fragilidade humana e foste revestido de uma condição de escravo, tamanho é teu amor.
Tu és razão de escândalo para uns, pedra de tropeço para tantos.
És pedra de fundamento para todos.
Para mim, o último dos teus, és meu todo bem, minha maior alegria.
Pe. Airton Freire
(Texto do Livro “Preces ao Pai”)