“Quando se analisam fatos somente por um lado, riscos maiores existem, e estes seriam evitados se, por ângulos diferentes, a questão fosse analisada. Decisão sem discernimento é precipitação, porta de entrada a graves acontecimentos. Desconsiderar as variáveis possíveis de determinado acontecimento poderá precipitar-te e inquietar-te pelos fatos daí decorrentes. Guarda, portanto, o que aqui reitero: o valor de um ato não se mede pelo sucesso em termos de resultado, pois resultado não garante permanência. Tu precisas administrar-te e ter objetivos claros a fim de seguir adiante. Viver é correr riscos, mas alguns deles podem ser evitados. ” (Pe. Airton)
“Não adianta iniciar nenhum empreendimento se, por inteiro, não estiveres a partir de dentro, pois, dividido, não levarás a bom termo algo que exigirá de ti inteireza de presença. Assim como é nas relações humanas, é também em tudo o que vieres a fazer: se tu não estiveres por inteiro, é vã qualquer providência. Precisas ter claro o lugar a partir do qual irás te posicionar. Do contrário, viverás por atos de repetição, o que significa viver apenas atualizando elementos para os quais não encontraste ainda uma solução. Aquilo que tiveres deixado em aberto, em algum momento da tua vida, tenderá a se repetir, como desejo de corrigir o que, um dia, ficou inacabado. Nas relações a dois, por exemplo, se houver uma quebra da aliança, com consequente perda da confiança, atingida será a reciprocidade. Sem isto, como poderá haver continuidade em algo que exigirá, para sua existência, a pertinência e a permanência de ambos implicados no projeto? Se uma quebra vier a acontecer, um só não poderá fazer, por dois, o que a ambos competeria realizar. ” (Pe. Airton)