“Jesus é pão vivo descido dos Céus, apresenta-se a nós como único e verdadeiro significado da existência humana”, disse Papa Francisco em sua homilia do dia 2 de agosto de 2015, acrescentando que é o próprio Jesus a explicar o significado da existência do ser humano:
“Eu sou o pão da vida, quem vive em mim não terá fome e quem crê em mim não terá sede, nunca!”
Papa Francisco indicou nisto uma referência à Eucaristia, o grande dom que sacia a alma e o corpo.
“Encontrar e acolher em nós Jesus, ‘pão da vida’, dá significado e esperança ao caminho tortuoso da vida. Mas este ‘pão da vida’ nos é dado para que possamos, por nossa vez, saciar a fome espiritual e material dos irmãos, anunciando o Evangelho onde quer que seja, mesmo nas periferias existenciais. Com o testemunho das nossas atitudes fraternas e solidárias em relação ao próximo, tornamos presente Cristo e o seu amor por meio dos homens”.
O Pontífice concluiu sua homilia dizendo que “temos muita necessidade de Deus na nossa existência quotidiana. Tanto nos dias de trabalho e de preocupações, como nos dias de férias. O Senhor convida-nos a não esquecer que, se por um lado é justo preocupar-se com o pão material, por outro, para consolidar as forças, é ainda mais necessário potenciar a nossa fé em Cristo, ‘pão da vida’, que sacia o nosso desejo de verdade, de justiça e de consolação”.
“O que para o Senhor interessa é que tu possas decidir a partir da Aliança que ele deseja contigo estabelecer. Esta Aliança, fundada na confiança, a que acontece no coração, precisa uma vez ser referendada a partir de atos condizentes com a tua primeira decisão. Tu não podes estar aqui desejando estar lá; tu não podes estar lá desejando estar aqui; porque, lá ou aqui, dificuldades sempre haverás de encontrar. A questão que se coloca é esta, e a partir dela tu precisas pensar: os atos que te têm acompanhado referendam ou negam a Aliança feita, primeiramente, no coração? Sobre isso, convém que penses e, quando tiveres de decidir, leva em conta esse elemento que é de fundamental importância em qualquer circunstância.” (Pe. Airton)