Questionar o matrimônio, nos limites de sua crise atual, para preservar dele sua razão de ser como espaço de geração da vida e participação no processo criador, o que inclui, também, o cuidado com os filhos, implica se referir ao conjunto de princípios fundamentais que o norteiam. Face a uma crescente onda de apresentá-lo como espaço de convivência, com um fim em si mesmo, que não a precípua razão de expressar amor e respeito mútuos, pela vida partilhada um com o outro e com os filhos, há que se reafirmar não haver outra principal razão de ser dessa específica relação a dois e que isso constitui o “núcleo comum sobre o qual convém não ceder”. Essa referência, nesses termos, ao matrimônio, poderia servir de suporte para a compreensão do que ele vem a ser.
Há, no matrimônio, uma ética e uma deontologia que implicam em ter claros objetivos quando vem a acontecer. Assim posta a questão, pode-se, a partir daí, ter a medida de referência capaz de responder a eventuais disposições regulamentares (em parlamentos já aprovadas) suscetíveis de querer modificar o estatuto do matrimônio. De outra parte, para dar apoio à implantação eventual de estruturas novas, como, por exemplo, a participação e a responsabilidade da mulher na vida social e familiar de forma conciliada, é preciso distinguir entre as práticas oriundas um modelo patriarcal e conservador e princípios inerentes ao lugar único da mulher na sociedade, a partir da família, cuja ausência traz consigo graves prejuízos para a saúde dos próprios filhos. Embora nem sempre tais questões tenham sido bem compreendidas (emoções afloram rapidamente, a partir desse tema, sob o já conhecido embate de homem X mulher), um número crescente de pessoas tem se engajado a trabalhar pela afirmação e defesa da instituição familiar.
É possível formar e informar àqueles que se interrogam sobre a razão de ser do matrimônio como sendo ali o lugar possível da demanda consciente e humana de “não ser bom o homem ficar só” (Gênesis). É também possível, aos que se interrogam sobre a especificidade da vida matrimonial, deixar claro seu valor e seu lugar, hoje, apesar da fragilidade das relações, no campo social, com desdobramentos tantos para a vida de todos os indivíduos. Os que, nos princípios que marcam a razão de ser da família, reconhecerem-se, serão convidados a sustentá-los, isto é, mantê-los.
Pe. Airton Freire
Toda família sertaneja conhece de perto o valor que a água potável possui. Para o agricultor, a água representa um tesouro que cai do céu e toda a família aguarda a chegada.
Na comunidade de Xucurus, zona rural de Arcoverde, a realidade árida não é diferente. Mas esse cenário começou a mudar, a partir deste mês. Um projeto em parceria da Fundação Terra e Fortlev está promovendo a doação e instalação de vinte cisternas na comunidade Xucurus, contemplando as famílias mais necessitadas.
No período de 10 a 23/01 foram instaladas as primeiras cinco cisternas. Os moradores de Xucurus receberam treinamento sobre a instalação e manutenção das cisternas, sob orientação da Coordenadora de Projetos e Marketing da Fortlev, Ana Lúcia Rodrigues e equipe de técnicos. “Cada uma dessas famílias precisa armazenar de forma melhor, limpa e segura a água da chuva para seu consumo”, lembra Ana Lúcia.
Com esta iniciativa, a Fundação Terra espera contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade sertaneja, aproveitando os recursos disponíveis no seu entorno.
No último dia 23/01/12 o Centro de Reabilitação Mens Sana, gerenciado pela Fundação Terra, deu início aos atendimentos à população carente de Arcoverde e região.
Graças ao convênio firmado com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e com o SUS em 26/01/2011, foi assegurado à Fundação Terra um repasse mensal para suprir parte das despesas necessárias ao pleno funcionamento da unidade de saúde.
Para a aposentada Maria José de Brito, moradora da COHAB I, o tratamento no Mens Sana chegou em boa hora: “Tenho cinco hérnias de disco e artrose. Eu e meu marido fomos os primeiros a nos inscrever para o atendimento de Fisioterapia e ficamos gratos por esta obra, que é uma bênção em nossas vidas.”
O Mens Sana foi inaugurado em setembro de 2011 com o objetivo de atender pacientes portadores de AVC, com lesão medulares, com doenças neurológicas e que não tenham vínculo com outro tipo de serviço público de reabilitação.
Inscrição e marcação de consulta:
Apresentar cartão do SUS, encaminhamento médico (descrição do diagnóstico, informando o CID) e cópias do comprovante de residência e do RG.
Centro de Reabilitação Mens Sana
Rua Ubirajara Ribeiro Mindelo Filho, s/n, bairro São Miguel, Arcoverde.
Fone: 87- 3321-1180.