“Ele pegou uma toalha e cingiu-se com ela. Depois colocou água numa bacia, e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. ” (Jo 13, 4-5)
“So he got up from the meal, took off his outer clothing, and wrapped a towel around his waist. After that, he poured water into a basin and began to wash his disciples’ feet, drying them with the towel that was wrapped around him.” (John 13, 4-5)
Ele chegou junto a Pedro e este disse “Senhor, vais lavar os meus pés? E Jesus respondeu: “Tu não sabes o que estou fazendo, depois irás compreender.” Pedro então respondeu: “Jamais lavarás os meus pés.” Jesus respondeu “se eu não os lavar não terás parte comigo.” (Jo 13, 6-9)
“He came to Simon Peter, who said to him, “Lord, are you going to wash my feet?” Jesus replied, “You do not realize now what I am doing, but later you will understand.” “No,” said Peter, “you shall never wash my feet.” Jesus answered, “Unless I wash you, you have no part with me.” “Then, Lord,” Simon Peter replied, “not just my feet but my hands and my head as well!” (John 13, 6-9)
“Depois que lhes lavou os pés e que tomou seu manto, tendo retornado à mesa, disse-lhes: compreendeis o que fiz? Vós chamais-me Mestre e Senhor e dizeis bem, porque o sou. Se eu, pois Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz assim façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo. O servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Se compreendeis estas coisas, bem-aventurados sereis se as praticardes.” (Jo 13, 12-17)
“When he had finished washing their feet, he put on his clothes and returned to his place. “Do you understand what I have done for you?” he asked them. “You call me ‘Teacher’ and ‘Lord,’ and rightly so, for that is what I am. Now that I, your Lord and Teacher, have washed your feet, you also should wash one another’s feet. I have set you an example that you should do as I have done for you. Very truly I tell you, no servant is greater than his master, nor is a messenger greater than the one who sent him. Now that you know these things, you will be blessed if you do them.” (John 13, 12-17)
O Evangelho de hoje relata a traição de Judas, descrevendo como este foi ter com os chefes dos sacerdotes, a quem se ofereceu para trair Jesus. Judas aceitou trinta moedas de prata como recompensa da sua traição (Mateus 26,14-25).
Judas representa todas as forças do mal que tomam parte dos nossos pecados, que se opõem aos planos de Deus.
No Evangelho de Mateus, a noite já descia sobre a cidade e os peregrinos que vinham para a Páscoa continuavam chegando. Um ar festivo invade tudo, uma espécie de canto da libertação; Judas fica em silêncio, parece não ter consciência de ter vendido o seu Senhor como se Ele fosse um escravo. Todos percebem que chegou a hora e Jesus está livre e decidido.
A primeira leitura é o terceiro canto de Isaías – “não ocultei o rosto aos insultos” –, é o “Canto da Paixão”, porque relata com detalhes o sofrimento do servo.
O Salmo é o 68: “Ficamos impressionados com o grito angustiado de um justo perseguido”.
Que hoje possamos reforçar nossa oração junto a Jesus. Que possamos dizer não, decididamente, a tudo o que nos afaste de Deus. Se erramos, que possamos hoje pedir perdão como fez o apóstolo Pedro, que arrependeu-se, pediu perdão e foi confirmado por Cristo na fé e no amor, oferecendo sua vida até o fim por amor a Jesus.
Hoje reflete-se acerca do significado salvífico das dores de Maria, no contexto do mistério de Cristo e da Igreja.
1ª Dor – Apresentação do Filho no templo: Na primeira dor o Coração de Maria foi transpassado por uma espada quando Simeão profetizou que seu Filho seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros.
2ª Dor – A fuga para o Egito: Quando Jesus, Maria e José fugiram para o Egito, foi grande dor saber que desejavam matar o seu Filho. Maria não se afligiu pelas dificuldades em terras distantes, mas por ver seu Filho inocente ser perseguido. Ela suportou o exílio por amor a Deus. A exemplo de Maria, precisamos aceitar os sofrimentos por amor a Deus.
3ª Dor – Perda do Menino Jesus: Maria procurou Jesus por 3 dias. Quando o encontrou no Templo, Ele respondeu-lhe: “Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu”. A esta resposta, Maria emudeceu e compreendeu que deveria proceder submetendo a sua vida à vontade de Deus.
4ª Dor – Doloroso encontro no caminho do Calvário: Contemplemos e vejamos se há dor semelhante a dor de Maria Santíssima, quando encontrou-se com seu Filho a caminho do Calvário, carregando a cruz e sendo insultado como se fosse um criminoso. A união da grande dor de Maria e Jesus nesse encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas.
5ª Dor – Aos pés da Cruz: Sem duvidar, Maria aceitou a vontade de Deus e, no seu doloroso silêncio, entregou ao Pai sua imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos.
6ª Dor – Uma lança atravessa o Coração de Jesus: A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Sua alma e seu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher.
7ª Dor – Jesus é sepultado: Maria vivenciou toda a dor e humilhação de seu Filho, participando também da Sua infinita humilhação.