Assim aponta Santa Faustina Kowalska no seu Diário, nº 635:
“25 de Março [1936]. Durante a meditação de manhã a divina Presença envolveu-me duma maneira especial. Contemplei a incomensurável grandeza de Deus e, ao mesmo tempo, a Sua condescendência para com a criatura. Então, vi Nossa Senhora que me disse: — Oh, como é agradável a Deus a alma que siga fielmente a inspiração da Sua graça! Eu dei o Salvador ao mundo e, quanto a ti, deves proclamar ao mundo a Sua grande Misericórdia, preparando-o para a Sua Segunda Vinda, quando Ele vier, não como Salvador Misericordioso, mas como justo Juiz. Oh, quão terrível será esse dia! E decidido está o dia da Justiça, o da Cólera de Deus: os próprios Anjos tremem diante dele. Fala às almas dessa grande Misericórdia enquanto é tempo de compaixão. Se te calares agora, terás de responder naquele tremendo dia por um grande número de almas. Nada receies, sê fiel até ao fim. Eu estarei a teu lado com a Minha ternura.”
“Jesus é pão vivo descido dos Céus, apresenta-se a nós como único e verdadeiro significado da existência humana”, disse Papa Francisco em sua homilia do dia 2 de agosto de 2015, acrescentando que é o próprio Jesus a explicar o significado da existência do ser humano:
“Eu sou o pão da vida, quem vive em mim não terá fome e quem crê em mim não terá sede, nunca!”
Papa Francisco indicou nisto uma referência à Eucaristia, o grande dom que sacia a alma e o corpo.
“Encontrar e acolher em nós Jesus, ‘pão da vida’, dá significado e esperança ao caminho tortuoso da vida. Mas este ‘pão da vida’ nos é dado para que possamos, por nossa vez, saciar a fome espiritual e material dos irmãos, anunciando o Evangelho onde quer que seja, mesmo nas periferias existenciais. Com o testemunho das nossas atitudes fraternas e solidárias em relação ao próximo, tornamos presente Cristo e o seu amor por meio dos homens”.
O Pontífice concluiu sua homilia dizendo que “temos muita necessidade de Deus na nossa existência quotidiana. Tanto nos dias de trabalho e de preocupações, como nos dias de férias. O Senhor convida-nos a não esquecer que, se por um lado é justo preocupar-se com o pão material, por outro, para consolidar as forças, é ainda mais necessário potenciar a nossa fé em Cristo, ‘pão da vida’, que sacia o nosso desejo de verdade, de justiça e de consolação”.
“Eu tenho uma pergunta para fazer a vocês – mas não respondam em voz alta, apenas em seus corações. Quem de vocês reza pelos cristãos que estão sendo perseguidos? Quantos rezam? Cada um responda em seu coração. Eu rezo por meu irmão, por minha irmã que está em dificuldade porque ele confessa e defende a sua fé? É muito importante olhar para além de nossas próprias fronteiras, para sentir que nós somos uma só igreja, uma só família em Deus!” (Papa Francisco)
A cada cinco minutos um cristão é assassinado simplesmente por professar a sua fé. E o Oriente Médio é a região onde a perseguição hoje é mais cruel. A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), através de seus benfeitores, está fazendo tudo ao seu alcance para socorrer materialmente e espiritualmente os perseguidos, construindo casas, escolas, provendo alimento, medicamento, sustentando os heroicos missionários que diariamente doam suas vidas para salvar outras tantas e tudo mais que se faz necessário para ajudá-los a alcançar algo que é mais próximo de uma vida normal, para dar-lhes esperança e força para suportar todas as dificuldades.
No entanto, HOJE, dia 6 de agosto, quando se completa um ano da fuga de milhares de cristãos do norte do Iraque, a AIS pede o mais importante: a oração. Com o apoio da CNBB, a Ajuda à Igreja que Sofre convida você e sua comunidade a celebrar a Santa Missa nas intenções dos cristãos perseguidos no Oriente Médio. Se não for possível a Missa, um terço ou mesmo nas orações pessoais que cada um possa fazer. O mais importante é que todos estejam unidos em oração.
(Fonte: http://www.ais.org.br/6deagosto)