“Guarda isto: é a esperança do achado que te faz esperar ou avançar. É a esperança de que tu vais encontrar que te leva a tomar certas providências, a sofrer certas demoras e resistências internas e externas. Sem esperança, não há motivação para prosseguir. Mesmo que elementos te pareçam contrários e, por vezes, sintas vontade de desistir, na esperança – e somente nela -, terás como prosseguir. Se ela em ti for açoitada, se não encontrar acolhida, abrigo em tuas moradas, poderás perdê-la e, em consequência, perder-te, o que de pior a ti poderia acontecer. Se a esperança em ti for açoitada, ela procurará outras moradas para se instalar. É a esperança do achado que te faz suportar certas esperas e vencer algumas resistências internas e externas. Em razão disso, és convidado a dar os próximos passos. Os passos teus, tendo o aval do alicerce seguro, farão com que avances e venças quaisquer pelejas que, eventualmente, venhas a encontrar. A segurança de que conduzes com responsabilidade e sentido, perseguindo um objetivo, poderá vir como resultado de coerência de vida em reta intenção. Todavia, com o inesperado, precisas também contar. Sabendo que o inesperado é a variável possível do planejado (disso eu tenho falado), tu precisas estar preparado para as eventualidades. Se estas, contudo, tornarem-se o traço mais comum em um projeto no qual desejes seguir em frente, hás que avaliar, primeiramente, o que vem por tantas intercorrências que resultam em descontinuidade de um projeto pensado para ser consequente e permanente.” (Pe. Airton)
protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo
contra as armadilhas
e ciladas do demônio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
➖Nota: No dia 29 de setembro de 1891, o Papa Leão XIII, durante a celebração de uma missa particular, teve uma visão segundo a qual soube que o Demónio pediu permissão para submeter a Igreja a um período de provações. Deus concedeu-lhe permissão para provar a Igreja por um século. Assim que o Demônio se afastou, Deus chamou Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo e lhes disse:
“Dou-vos, agora, a incumbência de contrabalançar a obra nefasta do Demônio.” O Papa, a seguir, compôs a oração a São Miguel Arcanjo, ordenando depois que fosse rezada de joelhos, no fim de cada Santa Missa.
Nono Dia: Realizando dos Desígnios de Deus
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
V.: Ó Deus, vinde em meu auxílio.
R.: Senhor, apressai-vos em me socorrer.
V.: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
R.: Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
V.: São Miguel Arcanjo,
R.: Rogai por nós!
Leitura bíblica
“Abençoarei os que te abençoarem […]. Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra.” (Gn 12,3)
“Ide fazer discípulos entre todas as nações. Ensinai-lhes a observar tudo que lhes tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28,19)
Oração
Deus, que desde toda a eternidade decidistes criar os céus e a terra, os anjos e homens, e a todos chamar à proclamação de vossa glória e à comunhão de vossa vida. Enviaste por isso vosso Filho, servido pelos anjos, para que assim se realizasse a promessa a Abraão e fosse cumprida a missão confiada à vossa Igreja. Fazei que a proteção de Miguel seja um fator positivo na realização de vosso pensamento e, para tanto, que ele nos venha em socorro neste momento, obtendo-nos o auxilio (fazer o pedido), de que tanto precisamos. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo Amém.
Conclusão
V.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.
R.: Amém.