“Não adianta iniciar nenhum empreendimento se, por inteiro, não estiveres a partir de dentro, pois, dividido, não levarás a bom termo algo que exigirá de ti inteireza de presença. Assim como é nas relações humanas, é também em tudo o que vieres a fazer: se tu não estiveres por inteiro, é vã qualquer providência. Precisas ter claro o lugar a partir do qual irás te posicionar. Do contrário, viverás por atos de repetição, o que significa viver apenas atualizando elementos para os quais não encontraste ainda uma solução. Aquilo que tiveres deixado em aberto, em algum momento da tua vida, tenderá a se repetir, como desejo de corrigir o que, um dia, ficou inacabado. Nas relações a dois, por exemplo, se houver uma quebra da aliança, com consequente perda da confiança, atingida será a reciprocidade. Sem isto, como poderá haver continuidade em algo que exigirá, para sua existência, a pertinência e a permanência de ambos implicados no projeto? Se uma quebra vier a acontecer, um só não poderá fazer, por dois, o que a ambos competeria realizar. ” (Pe. Airton)
“ Se a esperança, um dia, for posta à prova, a superação ao teu lado poderá estar como elemento decisivo. Embora, intimamente, acredites que não mereças que venham ocorrendo determinados acontecimentos positivos ou negativos, precisas entender que superação só existe onde houver limites. Só quem, um dia, sentiu-se limitado pode fazer desse limite motivação para lograr melhores resultados. Isto acontece numa conjugação de dois elementos: limites e potencialidades. ” (Pe. Airton)
“Horizontes sempre à frente estarão e deverão estar. Olhando o que já caminhamos e observando os passos que já foram dados, entendemos a extensão do caminho. A cada passo dado, dos objetivos traçados, haveremos de nos aproximar. Todavia, o horizonte continuará sempre lá, como se estivesse no mesmo lugar, como se não houvesse encurtado a distância entre a partida e a chegada. O perceptível da mudança faz-se por quanto de bem aí se conseguiu realizar e pela intensidade do amor que, em todo o percurso, tenha-se conseguido conservar. ” (Pe. Airton)