“Tu precisas, algumas vezes, estar presente para compreender a realidade própria daquele que de ti tem se feito ausente ou de quem ausência tens mantido. Ausente por uma cisão, por uma decisão, ausente por opção ou por condição? Disso, tu sabes? O certo é que, no incerto, por vezes, caminha-se. Sem concessões, contudo, tudo, ao final, alinha-se, desde que claro seja aonde se queira chegar. Sem passos, mesmo que tímidos, não há como avançar. A prioridade é viver o sentido, sem fazer dos atos o que as palavras farão desmentidos. Sabendo que todo não dito pode se tornar mal dito, vale bem fazer para confirmar o bem dizer. Se os teus atos forem das palavras desmentidos, serás por atos falhos e mal(ditos) avaliado. O mais grave: a perda do sentido mais profundo de ser e de viver.” (Pe. Airton)
“Há coisas certas que, se feitas em momentos incertos, com certeza, em consequências incertas resultarão. É preciso que a coisa certa seja feita no momento certo, mas como saber o certo, se o incerto se vive até nas certezas que tu tens a tratar? Aí convém, outra vez, ressaltar: na dúvida, convém não ultrapassar. Se essa regra serve no trânsito, serve também para ti quando estiveres transitando e não souberes, ao certo, se deves proceder, como proceder ou mesmo se é tempo de parar. Na dúvida, convém não ultrapassar. ” (Pe. Airton)
“Quando se analisam fatos somente por um lado, riscos maiores existem, e estes seriam evitados se, por ângulos diferentes, a questão fosse analisada. Decisão sem discernimento é precipitação, porta de entrada a graves acontecimentos. Desconsiderar as variáveis possíveis de determinado acontecimento poderá precipitar-te e inquietar-te pelos fatos daí decorrentes. Guarda, portanto, o que aqui reitero: o valor de um ato não se mede pelo sucesso em termos de resultado, pois resultado não garante permanência. Tu precisas administrar-te e ter objetivos claros a fim de seguir adiante. Viver é correr riscos, mas alguns deles podem ser evitados. ” (Pe. Airton)