“Mudança de planos aconteceram na vida de Maria que nem pensava em conhecer homem e o anjo lhe apareceu e disse-lhe que seria mãe de Jesus, Filho de Deus, cujo nome é santo. Mudança de planos de vida aconteceram na vida de Izabel que nem tinha idade para conceber e concebeu. Mudanças aconteceram na vida de homem e de mulheres entregues a outros cuidados, como Inácio de Loiola, ferido em batalha; como Francisco de Assis, que viu seus planos encerrados. Mudança de planos acontecem, mesmo para aqueles que julgam que não merecem. Elas se caracterizam por darem sentido a uma nova razão de se viver; por isso, estejas tu disponível para a graça do Senhor, para o momento em que ela vier acontecer.” (Pe. Airton Freire)
Por que nós jejuamos? Jejuamos por vários motivos, é número 3.
O primeiro, porque o Senhor Jesus nos disse que, certas coisas, só são resolvidas no jejum e na oração.
Segundo motivo: nossa solidariedade com os que passam fome. A gente é solidário com aqueles que são privados de alimento, quase sempre. Por isso, o fruto do nosso jejum há de ser distribuido ente os mais necessitados.
Terceiro motivo: que a gente possa sentir no corpo o quanto a alma se ressente quando se afasta do seu alimento, que é Deus. Por esse motivo, ou pelo menos por esses três motivos, é que nós jejuamos.
Jejuar não é passar fome. Jejuar é um gesto religioso, uma atitute religiosa, uma oferenda de si mesmo a Deus.
(Pe. Airton Freire)
“E quando a luz vier a faltar; e quando de teus antigos planos nada mais restar; e quando tudo tiver acontecido; e quando, alguma vez, acordares sem que ainda tenha amanhecido; e quando passares a duvidar profundamente de coisas nas quais tão intensamente acreditavas, o que teria se tornado difícil até de suportar; e quando sentires que terra aos teus pés veio a faltar; e quando perdas seguidas começares a contar; e quando dos antigos sonhos nada mais restar; e depois de tudo dito, feito, planejado, bem ou mal executado, perceberes que muito ainda ficou por se dizer, fazer e pensar, acredita: depois de tudo passado, depois de tudo por concluído ou inconcluso tiver sido dado, só o amor permanecerá, só ele restará, só ele será ainda o alicerce para que, a partir dele, em uma nova fase de vida possas tu entrar. Na força que no amor existe, confia, e cultiva-o como o bem mais preciso que em tua vida podes aportar. Dele, jamais queiras tu te afastar. Só ele é capaz de converter. Palavras podem até convencer; só o amor, contudo, é capaz de mudar, e a mudança por ele operada ficará. E se, em algum momento, disseres que nada valeu a pena, que tudo foi cansaço, mormente teu esforço, quais dias de grande mormaço; e se, depois de tudo e apesar de tudo, disseres que razão ainda tens para não mais querer permanecer em tudo o que tiveres vivido até ali, acredita: o amor, tão somente ele, como ponto de partida e de chegada permanecerá. E como apelo ele ainda continuará a registrar que vale continuar, pois, afinal de contas, o amor, só o amor, o resgate do sentido trará.” (Pe. Airton)