12 de outubro de 2017
servos da terra

“‘Convertei-vos; mudai de vida; buscai, primeiramente, o que não passa, o resto virá em decorrência’. Mas tu insistes em reprisar antigos erros, culpar-te por antigas culpas, perfazer os mesmos caminhos, aqueles que não te conduzem a nada ou, no máximo, conduzem-te a extravios, já que à tua realização não te conduzem. Toma o chamado à vida, esta que vives hoje, como uma expressão de carinho, de amor dEle. Isso, de per si, já é sinal de amor. Considera que Jesus Cristo é a ternura de Deus. Jesus, o enviado do Pai. Vê-Lo era ver o Pai e a ternura de Deus. É a expressão maior do amor de Deus por ti e por toda a humanidade. ‘Ele nos enriqueceu com sua pobreza’ (II Cor 8,9). Por meio dEle, recebemos graças sobre graças. É Ele quem te faz o chamado. É Ele quem bate à tua porta como se fosse um mendigo. Então, como tu podes negar? Se é para tua felicidade, se é para tua realização, por que tu te voltas, novamente, às coisas que não te conduzem a Ele? E, também, por que te preocupas demasiadamente com certas coisas, enquanto tu poderias te preocupar com o Reino? Lembra-te dessa expressão do Senhor: ‘Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os construtores’ (Sl 127,1). Por que tu já não fizeste entrega total de vez da tua vida ao Senhor? Por que tu resistes? Então, Ele te faz um chamado. O ato de viveres estes tempos de agora, os que chamamos hoje, é um chamado dEle. Chamado para que tu O conheças, para que tu O ames, para que tu O testemunhes no meio de teus irmãos.” (Pe. Airton)

11 de outubro de 2017
servos da terra

“Existem, na vida, valores dos quais tu não podes abdicar. Existem, na vida, elementos dos quais tu precisas abrir mão para poder continuar. Se o vento for forte, caule e raiz, por serem essenciais, hás que preservar. São como os valores dos quais não podes abrir mão. Quanto à folhagem, deixa-a ir. Passada esta estação, uma nova folhagem virá. Se intactos estiverem caule e raiz, o resto, com o tempo, voltará. Existem coisas em relação às quais tu precisas manter a inflexibilidade, a firmeza, a certeza de que fizeste um discernimento e de que é clara a opção que escolheste e que manténs. Existem, contudo, coisas as quais tu não precisas levar a ferro e fogo, como um capricho, como se não houvesse nada depois disso a fazer. Pode ser que, permanecendo inflexível, em alguns pontos, tu possas vir a te quebrar, rachar, sem saber, ao certo, mais tarde, como tudo isto haverás de manter. Distingue o que é essencial do que for trivial, faze um discernimento acerca do que precisa ser mantido e daquilo que pode ir embora, porque, com o passar do tempo, em outra situação, tudo isto poderás de novo reaver. Em um ponto de apoio, tu precisas te manter: é o inegociável da questão. De outros pontos, com certeza, a depender do momento, haverás de abrir mão. O essencial é o que se opõe ao trivial, mesmo que este trivial tenha para ti muita importância. Guarda o que preciso for, mas procura despojar-te do que pode te tornar demasiadamente pesado, impossibilitando a tua saudável caminhada. Se os ventos te soprarem desfavoravelmente, mantém o que for essencial; o resto poderá se ir com o vento, porque voltará, no tempo devido, em maior abundância naturalmente.” (Pe. Airton)

3 de outubro de 2017
servos da terra

“É preciso que te diga que na alma humana encontra mais guarida aquilo que a torna livre e não de frequente ressentida. O que mais de frequente cala no coração é a forma de ser, a que se revela no ato de se fazer, muito mais que tudo o que em ti possa se apresentar segundo tão-só teu bem-querer. A forma como algo vem a se dar conta muito para o que há de permanecer em preparação para o que depois virá. Por isso, quando tiveres de fazer ou dizer algo, cuida da forma, cuida da modalidade, porque o meio é também a mensagem, e a mensagem diz do conteúdo mais do que o próprio continente em si possa conter. Exemplo: o copo é o continente; a água é o conteúdo. Não só a água, mais como se bebe, dizem do todo, de tudo. Existe o dizer e a forma de dizer; existe o que é dito e o que se dá a entender, mas nada permanece mais intensamente do que o que no interior (conteúdo) de alguém se guarda, em gesto (continente) expresso. Isto é bem mais do que as palavras poderiam expressar ao se dizer. A forma como tu hás de fazer, a maneira como tu hás de executar, diz muito do que em ti mais intimamente há, e, afinal de contas, a lição do que permanece passa pela forma de se dar. A forma (o meio, o continente) conta muito em tudo o que vieres a dizer ou fazer, pois nisso se revela o que mais intimamente vai no teu ser, e nada cala mais intimamente no coração, sendo-lhe condizente, que tudo o que preserva o equilíbrio entre coração e mente. Guarda contigo esta lição: no meio está a mensagem, isso é verdade e não pode ser posto à margem.” (Pe. Airton)

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