“Se preciso for, eu me curvarei para que os ventos fortes possam passar e eu volte à posição inicial, até para agradecer a graça de ter sobrevivido ao inesperado deste, daquele ou de qualquer acontecido. Se preciso for, eu hei de resistir para não negar o que eu tenho de mais importante, mais valioso, que me deu razão para viver até aqui. Se preciso for, eu estarei permanentemente firme, seguro e sereno e não negarei, mas confirmarei, em atos e com a própria vida, aquilo que me faz ser, em tudo, permanente. Se for possível ou preciso serei flexível acerca de como fazer, salvando os princípios; serei flexível a fim de que, em tudo, a unidade possa se manter. Não radicalizarei, flexibilizarei alguns elementos acerca de como proceder para que a unidade seja em nós mais permanente. Serei irredutível com os princípios nos quais eu acredito, aqueles que tenho como valores básicos, imutáveis, permanentes e os defenderei com o meu modo de ser, em atos e palavras; por causa deles irei dialogar, irei testemunhar, servir, anunciar. Serei inflexível na manutenção dos princípios, alicerce seguro, nos quais toda minha vida pode se alicerçar. Serei suave quando tiver de repreender, quando tiver de exortar e aconselhar. Serei verdadeiro em tudo que disser e fizer. Serei constante mesmo na dor, serenarei os ânimos se preciso for, mas manterei em tudo que fizer a chama constante do amor misericordioso que me conquistou.“ (Pe. Airton)
“E quando a luz vier a faltar; e quando de teus antigos planos nada mais restar; e quando tudo tiver acontecido; e quando, alguma vez, acordares sem que ainda tenha amanhecido; e quando passares a duvidar profundamente de coisas nas quais tão intensamente acreditavas, o que teria se tornado difícil até de suportar; e quando sentires que terra aos teus pés veio a faltar; e quando perdas seguidas começares a contar; e quando dos antigos sonhos nada mais restar; e depois de tudo dito, feito, planejado, bem ou mal executado, perceberes que muito ainda ficou por se dizer, fazer e pensar, acredita: depois de tudo passado, depois de tudo por concluído ou inconcluso tiver sido dado, só o amor permanecerá, só ele restará, só ele será ainda o alicerce para que, a partir dele, em uma nova fase de vida possas tu entrar. Na força que no amor existe, confia, e cultiva-o como o bem mais preciso que em tua vida podes aportar. Dele, jamais queiras tu te afastar. Só ele é capaz de converter. Palavras podem até convencer; só o amor, contudo, é capaz de mudar, e a mudança por ele operada ficará. E se, em algum momento, disseres que nada valeu a pena, que tudo foi cansaço, mormente teu esforço, quais dias de grande mormaço; e se, depois de tudo e apesar de tudo, disseres que razão ainda tens para não mais querer permanecer em tudo o que tiveres vivido até ali, acredita: o amor, tão somente ele, como ponto de partida e de chegada permanecerá. E como apelo ele ainda continuará a registrar que vale continuar, pois, afinal de contas, o amor, só o amor, o resgate do sentido trará.” (Pe. Airton)
“Que nada tire a tua paz, que nada inquiete o teu coração. Quer estejas alegre, quer estejas triste, no bem persiste, não desistas. Afinal de contas, existem coisas de que nem valeria a pena fazer tanta conta. Que nada tire a tua paz, que nada perturbe o teu coração. Em tudo existe um propósito, uma razão de ser para que possas guardar, de tudo o que te ocorre, uma lição. No tempo que te for favorável, no tempo propício, a mudança acontecerá. Se tiveres persistido na confiança e na fidelidade, haverás de triunfar; no final, o bem, então, triunfará. A Verdade, com seu esplendor, a todos, a ti inclusive, iluminará. Nada tenhas, portanto, a temer. Se Deus estiver contigo, o que haverás de recear?” (Pe. Airton)