“Deus criou-nos para amar e, amando, passemos a Ele, neste mundo, revelar. Tudo o mais é tão só mediação para uma realização. O que dá razão para existência a todo aquele que vive é amar, em tudo o que for preciso. E todo aquele que nesse amor permanecer, nele viver, preço bastante alto terá que pagar por assim viver, e um preço bem maior terá que pagar, como tributo, quando o amor na vida vier a se perder. Quando o amor vier a faltar, razão para existir em nada mais hás de encontrar. Só razões para as pequenas compensações que não valem os teus senões, que não explicam todas as razões pelas quais verdadeiramente queres viver e ser. Que não se perca a melhor parte que está em ti; que, sem pensar, não venhas tu agir e que, agindo, não negues a razão ao teu coração; que não ajas tão somente pelo coração, para que não sofras as tiranias da paixão; que não ajas tão somente pela mente, para sofrer o que lhe advém tão friamente, tão somente.” (Pe. Airton)
“Há coisas que não podem ser vendidas. Há coisas que nunca poderão ser compradas. Há coisas que nunca poderão ser ditas. Há coisas que jamais serão suficientemente avaliadas. É preciso saber que tudo tem um valor; mas, valor maior existe naquilo que se faz por um grande amor. Aliás, por um grande amor precisas viver, sofrer e até morrer. Há coisas que nunca poderão ser avaliadas, tampouco compradas. Nisso é preciso crer.” (Pe. Airton)
“Sê consequente em tudo o que disseres. Presta atenção na qualidade de tudo que fizeres. Considera que, tanto o que se diz quanto o que se faz, contam ao longo de uma existência. Considera, sobretudo, o desejo de viver, a alegria de ser da forma que se é, orientando-se por um princípio que valha a pena, desejo sincero de servir a um único Senhor. O que disseres precisa expressar o que tu vives e, desta forma, com maior certeza, plenos serão teus dias de sentido.” (Pe. Airton)