“Aquele que recebe de Deus uma missão específica precisa ter plena consciência de que todo ser humano tem uma dignidade que precisa ser, de continuo, resgatada. Enquanto missionário, há que entender que Deus o ungiu por um nascimento do alto e a sua meta de vida consiste em reestabelecer o Reino de Deus enquanto cooperador da obra que o próprio Jesus realizou em favor da humanidade.” (Pe. Airton)
“Teu ser, com o Amor identificado, afetiva e efetivamente revelado, reunirá o que estiver disperso. Aqueles com quem tu trabalhas, convives, verão, em tua ação, o Espírito do Ser que é e que em cada teu proceder permanecerá. Permanece o que conduz a Deus. Perpassando toda mudança, Ele permanece o mesmo. Ontem, hoje e sempre. Identifica-te com Ele de tal forma, que a Sua causa possas, in totum, abraçar. A causa do Senhor é que a Vida seja plena para todos e em todos. Se tu abraçares sua causa, identifica-te, primeiramente, com Ele, que é a causa. Que sejas maleável quanto à forma ou ao momento em que deverás executar, mas que seja Ele a causa de todas as causas que vieres a abraçar. As interpelações que a vida pode te fazer, os questionamentos que podem te acontecer na vida, esses podem mudar. A motivação, o comando, esse deverá ser Único. É dali que procede a tua identidade. Então, as questões que se colocam, agora, para ti, são: “O que tem permanecido daquilo que faço? Qual o traço que caracteriza o meu agir? E esse traço revela o quê?”. (Pe. Airton)
“Tu revelas quem é o teu senhor pela forma como ages e serves no mundo. Tu te fazes seu representante. És servo. A dois senhores, não podes servir (cf. Lc 16,13). Busca, portanto, em tuas ações, uma tal coerência entre o teu presente e o teu porvir, de modo que não haja quebra, mas continuidade entre teu ser e teu agir.” (Pe. Airton)