“Tu não podes desejar que tuas demandas sobre o outro sejam aceitas e, logo em seguida, tenha a resposta que tu desejas. A relação a dois ( eu e tu ) constitue uma dinâmica do sujeito e vai sendo tecida ao longo de toda uma convivência. Tu deves entender que o outro é passível de sua própria opinião e que tua opinião não tem que sobrepor a do outro e vice versa, igualmente. O outro não é objeto de teu desejo, como acontece entre um escravo e seu senhor. Existem identificações na relação eu e tu e que, ao longo dos dias, vão sendo construídas ou destruídas. Para haver confiança é preciso que os dois íntegros sejam interiormente; do contrário, guardará isto semelhança com os que tentam encher um balão, mas com um furo ao lado. Ratifico, por fim, as palavras do Santo Padre: ‘Nao sejamos doutores da lei e sim pastores do próximo’. Meditemos, pois, na relação eu-tu e em seus fundamentos. (Vinicius, Servo)”
“Quando o amor nos convoca a dar partida, não há como evitar. Aliás, sem amor, não há nem saída. Saída alguma sem amor haverá. Quando sair de si for preciso, que seja em direção ao que confere sentido. E se, no percurso, houver quedas, feridas, persista-se em lutar. No amor, a vitória já está garantida.” (Pe. Airton)
“Nada escapa ao olhar do teu Senhor. Nada podes fazer distante daquele que por ti nutre o mais intenso amor.” (Pe. Airton)