ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS
Voltar

Notícias

Fundação Terra aos olhos de Maria Helena



Do invisível a uma comunidade conhecida. Assim é a Rua Alfredo de Souza Padilha, a antiga Rua do Lixo, comunidade periférica de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. Desde 1984, a história da Fundação Terra transforma a geografia do lugar, insere a população numa sociedade de direitos e oferece dignidade às famílias.

Ao longo desses 34 anos, a região transformou-se aos olhos da pensionista, Helena Alves Ferreira, de 59 anos. “Aqui era Rua do Lixo, não tinha essa sociedade que é hoje, era quase um sítio, mas com muito lixo”, recorda. E lembra da mudança do Padre Airton para a comunidade. “Lembro-me dele pela primeira vez que o vi, trajando uma 'roupa de saco' e morando em uma casa de taipa. A partir daí, ele começou a juntar as pessoas, a cuidar das pessoas”.

"É uma dádiva toda a história que o padre vivenciou conosco.
Ele valorizou e desenvolveu a comunidade"


Helena também diz, que na época, o padre reuniu pessoas para formar o grupo de artesanato. “Ele juntou um grupo de renascença para que pudéssemos vender as peças para a Alemanha. Depois do falecimento do meu marido, fiquei numa situação difícil, foi quando comecei a me dedicar a fazer peças coma renascença”, rememora. E completa: “Padre
Airton é uma pessoa especial. É uma dádiva por tudo o que viveu conosco. Isso tudo foi para valorizar e desenvolver a Rua do Lixo”, finaliza.